- abrigo

«se queres um escudo impenetrável, permanece dentro de ti mesmo»

Tuesday, September 2, 2014

maybe later



Só existe uma pessoa que eu sei que visita este blog como deve ser e essa princesa sabe bem que se nada se passa aqui é porque a minha vida entrou nos carris de novo. Neste momento só tenho uma viagem planeada e essa é baseada num futuro bem melhor do que tenho hoje. Adoro o facto de que quem me conhece sabe que assim é, que isto fica vazio e sem visitas se estou feliz. 
Trabalhar tem sido muito bom, o dinheiro sabe tão bem, esta liberdade de viver que nunca pude aproveitar. Tenho dias que não me quero levantar, porque levantar e ir para o Inferno não é de todo uma ideia feliz né? Andei umas semanas com os nervos à flor da pele, ainda hoje ando, mas as coisas acalmam e a vida anda para a frente né? O corpo chega a um ponto que fica cansado e roto desta rotina, mas entretanto, mais um mês e retorno à escola! Mal posso esperar, só quero ver as minhas amigas de novo, retomar ao horário escolar, retomar ás saídas há noite à sexta-feiraaaaaaaaa! 
A minha viagem a Portugal tá toda encaminhada, sabemos exactamente onde queremos ir, onde vamos ficar, o que vamos visitar, só ando a pensar onde vou ter tempo para os amigos antigos no meio de tudo isso e 7 dias para gastar. Seja como for eu sei que terei tempo para tudo, se não tiver eu arranjo. 
Mal posso esperar para ir visitar a minha família, os meus amigos, a minha cama e a minha melhor amiga! Ninguém faz ideia o quanto aquela miúda me faz falta no dia-a-dia! Os dias em que mais valia nem levantar da cama, os dias em que choras com saudades de casa e com cansaço, dava tudo para lhe puder ligar ou receber um abraço daqueles bons. Uma coisa que sinto tanta falta são beijinhos e abraços, os canadianos não gostam muito de abraços e beijinhos, ao contrário de mim! Certas coisas ainda me assustam, certas coisas me fazem ver que não me apetece muito ir a Portugal, mas depois essas mesmas coisas dão-me vontade de rir por tão parvas e sinistras serem. Ridículo é provavelmente a melhor palavra para descrever o que vejo/sinto. Ás vezes dava tudo para ser uma mosca e ver o que se passa, MELHOR, dava tudo para ser a voz da consciência. 

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