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«se queres um escudo impenetrável, permanece dentro de ti mesmo»

Wednesday, April 30, 2014

pictures, fotografias, memorias, memories




Mandei fazer fotografias, oh valha-me Deus tanta fotografia que eu mandei fazer, ahaahahha. Sempre fui assim, gosto de ter em mão as imagens de uma vida, gosto de agarrar e não perder, de me lembrar bem desses momentos que para estarem guardados em imagem, tiveram de ser extremamente importantes para mim. 
Mandei fazer as ultimas fotografias dos últimos meses em Portugal, e fiz todas as que gostava desde que cheguei ao Canadá até ao dia de hoje. 
Se por acaso pensam nisso, sim, eu fiz essas também. Os meus últimos meses aí foram passados com ele né, então pronto. Quando cheguei a casa e as tirei da caixa, essas apareciam saltitadas no meio das minhas alegrias dos dias de hoje. A verdade é que não doeu olhar para elas. Por acaso até me fez sorrir, pq eu fui feliz e isso não posso negar, mas não parei a olhar para elas, não senti essa necessidade. Estamos em Maio, amanhã será dia 1, e para mim parece que passaram anos, o meu coração passou essa fase com a maior das rapidezes e eu não voltava atrás. 
Sou uma rapariga que sente que está em casa, acho graça a todas as pessoas que me dizem que agora sou bonita e que o Canadá me faz bem. Acho realmente graça, e sinto-me bem. 
Ao contrário do que dizem, a minha personalidade é a mesma, e aquelas que estão comigo e falam comigo todos os dias, aquelas a quem eu chamo de melhores amigas, essas sabem que a minha personalidade é a mesma, elas dizem-me isso. Apenas elas importam.
Fazer todas aquelas fotografias só-me dá mais força para voltar um dia a casa e tirar mais 500 com todos aqueles que amo. Outras, outras voaram para Portugal e ficam arrumadas na caixinha branca e preta que lá está guardada desde sempre. 

Um capitulo fechado e uma porta aberta. São imagens de uma vida.

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