- abrigo

«se queres um escudo impenetrável, permanece dentro de ti mesmo»

Saturday, April 14, 2012

day.



Não posso escrever aqui tudo aquilo que me dizes, tudo o que me prometes, a vida que sonhamos. Tudo agora se torou instável na minha cabeça, é como se a qualquer momento eu vá cair, eu vá desistir. Estou cansada, sinto-me cansada. Foram 15 dias seguidos, ainda não me habituei de novo à distancia, e estou cansada de me habituar, cansada de ter tudo tão perto e tão longe!  Ter de escolher o que fazer, ter o projeto para entregar, ver a minha vida a complicar. Saber que todos vão embora, todos vão dar um rumo à vida e eu aqui fico, sentada a escrever por culpa de fatores exteriores a mim. De nada me vale todas as ideias fantásticas que tenho, elas não me poderão dar nada do que necessito agora. Vocês irmãs, seguem a vossa vida, tu amor, de igual forma. Fico cá, à espera de vos ver no fim-de-semana. Estou cansada. Estou farta que me atormentes com todos os comentários que fizeste! As calunias e mentiras que disseste a meu respeito à pessoa em quem mais confio. Estou cansada de não ser levada a serio, de estar só. Tartaruga, fechada. Sou, não me dão motivos para me dar a conhecer, as desilusões crescem e a minha alma quebra. É minha, demasiado minha, onde o meu olhar reflecte tudo o que vagueia nela, onde poucos entram e sabem o que por ela passa. Doí-me a cabeça, aperta-me o coração. Ninguém entende, mas sinto-me só, onde me sinto bem por momentos, no silencio barulhento dos pensamentos, onde cicatrizes têm ficado, onde pessoas fortes me magoaram e não deixaram saudades, mas sim mágoa. Hoje não me sinto feliz, ontem também não me senti bem. Será assim agora? Sabendo que entretanto os que amo me dirão - Até logo amor, até logo irmã. 

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