- abrigo

«se queres um escudo impenetrável, permanece dentro de ti mesmo»

Saturday, September 10, 2011

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Desculpa meu amor, desculpa não ter estado presente, desculpa ter-te deixado para trás, mas por momentos senti que era uma boa opção, apenas uma vez para reatar a minha relação. Senti que falhou, senti que de certa forma perdi o meu tempo, perdi uma grande oportunidade de ser apresentada como a dita. Estou extremamente triste, em baixo, esperei imenso pela chegada, foi fraca, fiquei a falar sozinha e não me senti bem toda a noite até pela manhã onde me faltou o jeito para te acordar. A insistência foi tanta, as saudades constavam como muitas e eu achei que vali a pena viver para mais, mas estas férias deram-me volta á cabeça, tive picos de alegria extrema e agora, agora para acabar está tudo a desabar, sinto muito meu amor, desculpa não ter estado lá novamente. Tu, tu que vens poucas vezes mas te actualizas, desculpa, mas não senti nada, não percebi, tenho uma tristeza imensa no peito, só-me dá para chorar, e tenho um FLASH no cérebro onde não consigo ver nada, apenas um clarão branco. Onde está a cumplicidade da Prof. Alda? Não entendo nada já, estou de resto, fui para uma festa que detesto e de nada me valeu, apenas uma espera imensa e uma voz única, um monologo. Esperava uma noitada, com tempo para contar tantas coisas boas, e recuperar tempo perdido, pelos vistos o cansaço tomou conta, eu percebi, mas magoou-me, talvez porque por culpa disso, passei o dia a fazer limpezas e cozinhar, e poderia estar a ser a dita perante todos, sorrir e conhecer todos aqueles que de hoje em diante são parte de mim! Estou tão triste, não consigo perceber, não consigo pensar, sinto-me burra a escrever, neste momento sinto-me sozinha, sinto-me apenas ninguém. Exagero? Talvez, mas é apenas o que me vai no coração. Amor, desculpa-me. Bicho, não entendo.

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