ninho de amor

Cheguei, foram umas longas horas de autocarro, uma grande nostalgia e melancolia, mas como balanço final posso garantir que adorei e dava tudo para poder voltar e levar comigo todos os que para mim valem o mundo, especialmente tu meu amor. Sei do fundo do coração que ias amar de perdição aquela calma, aquela energia positiva, todo aquele ar puro, toda aquela paz e aquele local, onde eu apenas consigo descrever como um autentico ninho do amor, um verdadeiro ninho do amor. A casa acolhedora, sei tão bem que os nossos carinhos a iam tornar ainda melhor, deitados na cama, abraçados a ouvir as ondas a bater nas rochas, sonhei e pedi por tudo que por magia aparecesses a bater-me à porta e a pedir que te deixasse entrar.

Todas as noites eram contempladas com um céu estrelado, com uma brisa fresca com sabor a mar, e um som arrepiante mas pacifico. Todas as noites ansiei por um beijo teu, que nunca chegou e por tonteira eu queria que chegasse. Todas as noites agarrei com toda a força a tua bola, para sentir que estavas ali, comigo. Todos os dias aquela maresia, aquela água gelada embatia no meu corpo e por segundos elevava a minha alma, a minha essência, ao céu, todos os dias essa água fria limpava a minha alma por segundos. Todos os dias ouvi «AMO-TE», da boca de um rapaz para alguma rapariga, mesmo que isso fosse só da boca para fora, eles estavam abraçados, ela sorria e ele mimava-a. Todos os dias tive um sorriso verdadeiro, todos os dias tive vários, e aquele sitio é magico, mas ter ido tão magoada do local de onde nasci, não me facilitou muito, tendo também em conta que tu entras no meu cérebro e não sais, recusas-te, não sais tu nem as ideias e palavras frias dos teus. As férias foram óptimas, venho mais leve, talvez mais calma, mas ainda tenho uma mágoa tão funda no meu peito, não sei como a curar. Estou desejosa de te ver, de poder ficar estática a olhar para ti, de depois sim te abraçar e dar um beijo, de te dizer que te amo, que és tudo, mas estou a cair de tão ferida por dentro. Obrigado a vocês, que me deram estas férias, obrigado do fundo do coração.

«Não, nunca me esqueci de ti»